Alcides Chagas (Seu Siribóia) |
João Palheta |
Logo depois seguimos para casa do senhor João Batista Palheta, e ali conversamos a respeito das pescarias e festas de Carimbó, cordões e pássaros juninos, assim como da Matinta-Perera, que tanto seu Alcides como seu João e outros pescadores chama de A Feiticeira, e que em noites tranquilas de pescarias são incomodados pelo o assovio agudo e penetrante da mesma. Embora meio adoentado, seu João, nos recebeu com muita simpatia e interesse em dividir seu conhecimento.
Seguindo em frente e dobrando a direita no próximo cruzamento das quietas ruas da Sede de São João da Ponta, andamos uma quadra até estarmos todos sentados na varanda da casa de dona Márcia Pereira de Matos Almeida, a dona Marcinha, como é conhecida carinhosamente por todos do lugar (ver postagem sobre a entrevista clicando aqui). Uma grande defensora da cultura do munícipio e criadora de cordões e danças folclóricas. Ali também se encontravam muito dos participantes do grupo de Carimbó “Frutos da Terra”, incluindo o senhor Apolinário de Matos Almeida, filho de dona Márcinha e líder do grupo de Carimbó “Filhos da Terra”, que desenvolvem um trabalho de preservação desse ritmo paraense no munícipio sendo o único grupo de Carimbó atualmente de São João da Ponta. Apresentamos a proposta de nosso projeto a eles e ficamos de voltar para as entrevistas na manhã do dia seguinte (ver postagem sobre a entrevista clicando aqui).
A noite fomos até a praça para assistirmos o show do grupo “Filhos da Terra”, que animaram a noite com sua música de batidas rápidas e envolventes.
Vista do Rio Mocajuba em São João da Ponta |
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Observação: Os nomes e as informações prestadas pelos narradores denominados acima são respaldados por Autorização assinadas pelos mesmos. Toda informação aqui apresentada são autorizadas por seus autores para uso de fins didático.
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