quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Trabalho de campo no Horto Florestal e Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo - SP


O dia amanheceu nublado hoje. Uma chuva caiu. O clima não estava tão frio quanto imaginei que estaria. Lembrei-me de Belém e de seus longos períodos de céu cinza e chuvas volumosas. Encontrei-me com Kamila e apanhamos o metrô na Estação Cidade Universitária em direção a Estação Santana. Mais uma trabalho de campo organizado pela professora Márcia Pimentel. Agora nosso objetivo seria a Serra da Cantareira. Objetivo frustrado no portão de entrada. Visitações públicas somente nos finais de semanas ou com agendamento prévio.
Mas nada estava perdido. Ali próximo estava o Horto Florestal e para lá nos dirigimos. Um espaço repleto de verde, onde famílias faziam seus pic-nics nos finais de semana. Espaço criado para proteger um pouco da fauna e da flora de São Paulo do avanço voraz da urbanização e para recreação e lazer da população que buscava um pouco de verde em meio a esta cidade densamente construída. Algumas pessoas faziam caminhadas, exercícios físicos. No meio de árvores diversas e afloramentos rochosos do pré-cambriano era possível visualizar, bem próximos, patos, marrecos, esquilos, macacos, capivaras que se exibiam muito a vontade diante do público que ali estava.

Após explicações da professora Márcia sobre a geomorfologia e biogeografia da área do Horto e do entorno da Serra da Cantareira, seguimos para almoçar na casa de sua mãe.
Pela parte da tarde, a professora Márcia, nos levou para conhecer a Vila Brasilândia e as áreas de ocupações espontâneas das proximidades. Estávamos na zona norte, nos limites da capital do estado. Uma urbanização precária avançava sobre a serra de maneira decisiva, imprimindo nas vertentes uma coloração marrom dos tijolos, que se misturam com a vegetação verdinha da serra. A professora Márcia nos explicou que o geógrafo Aziz Ab’Sáber denominou a disposição das colinas ao redor do fundo de vale encaixado de “anfiteatro” .

Em seguida voltamos para casa da mãe da professora Márcia e tomamos um café e dialogamos sobre nossas impressões do campo feito entre outras coisas. O dia foi bastante agradável e já com a noite a professora Márcia nos deixou na estação Santana e voltamos para a USP. 

Texto e fotos: Walter Rodrigues.

Esta postagem faz parte dos relatos das experiências de um estudante paraense em São Paulo em ocasião de um intercâmbio feito entre os cursos de Geografia da UFPA/Belém e o curso de Geografia da USP/Butantã. As postagens serão equivalentes aos dias vivenciados, como numa espécie de diário de bordo. Os textos se propõem a ser sintéticos e informativos. Dessa forma, objetivamos gerar resultados e informação sobre essa interessante modalidade de aprendizado partindo da percepção do estudante sobre o novo mundo que se desvenda diante de seus sentidos diariamente. No total serão 30 dias em São Paulo, morando no Condomínio Residencial da USP, o CRUSP. 
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Trabalho de Campo no Centro de São Paulo - SP


Como o planejado no dia anterior, nos encontramos com a professora Márcia Pimentel na escadaria da Catedral da Sé por volta das 11 horas da manhã. Os discentes, da Pós-graduação da Geografia da UFPA em missão PROCAD na Geografia da USP, estavam presentes. Elcivânia, Cleisson e Figueiredo. Somente Kamila, discente da graduação em missão PROCAD, não pôde comparecer devido problemas de saúde.
Mais um trabalho de campo com a Profª. Drª. Márcia Pimentel da Faculdade de Geografia da UFPA, pela missão PROCAD-Casadinho UFPA/USP.
A professora Márcia explica o roteiro que o nosso grupo desenvolverá começando pela história da cidade de São Paulo, sua expansão urbana e as características geomorfológicas da área entre outras explicações correlacionadas.  
Deixamos o Largo da Sé e nos encaminhamos para o Pátio do Colégio, lugar onde nasceu a cidade de São Paulo. Em seguida, bem próximo dali, fomos conhecer o solar da Marquesa de Santos, famosa por ser amante do Imperador D. Pedro I e que marcou seu nome na história do Brasil como uma mulher de muita influência política. Ali, observamos as cartas amorosas que D. Pedro I trocava com a Marquesa e muitos objetos da época como cama, piano, retrete e etc.



Dali a professora Márcia nos explicou que estávamos sobre um platô e que ao descermos em direção a 25 de março estaríamos numa área de várzea. Dizia-nos a professora que a cidade de São Paulo se constituiu sobre o platô, depois foi se expandindo, ocupando a várzea.
Seguindo os passos da professora Márcia, muito conhecedora de sua cidade, paramos e almoçamos num restaurante de cozinha a árabe.
Depois do almoço, nossa excussão pelo centro de Sampa, prosseguiu até a Galeria Pagé. Entramos preocupados com a quantidade de pessoas ali e observamos um comércio efervescente. Diversos produtos eletrônicos e serviços nesse sentido a preços bastante tentadores. Pessoas comprando de caixas e caixas de mercadorias. De volta às ruas, numa dobrada, avistamos a arquitetura oponente do Mercado Municipal, que a professora Márcia chamava de Mercadão. Ali entramos para observar. Numa das saídas, a professora parou e nos explicou mais uma vez a situação de várzea daquela área e que durante muito tempo a mesma era imprópria para moradia. No entanto, com os avanços das obras de engenharia, a área urbanizou-se.
Próxima ao Mercado Municipal, a famosa Rua 25 de março. Subimos por ela tentando escapar dos inúmeros vendedores ambulantes que ocupam as calçadas. Tarefa não muito fácil, pois as abordagens eram bastante decisivas. Eu imaginava de onde vinham aquelas pessoas tão desesperadas para vender e como elas conseguiam se manter naquela cidade de custo de vida tão elevado. Foi quando a professora Márcia dobrou numa rua transversal a 25 de março. Na verdade tratava-se de uma ladeira, a Ladeira da Constituição. Ladeira por demais íngreme que nos fez sentir os joelhos e respirar ofegantes ao final.
Já recuperados andamos alguns metros e nos deparamos com a Catedral de São Bento. A professora Márcia nos explicou que ali o Papa João Paulo II ficou hospedado em uma visita feita a São Paulo. Dali, seguimos na mesma rua da Catedral e olhamos, do viaduto Santa Efigênia, o trânsito congestionado no sentido norte da cidade. No viaduto havia alguns artistas de ruas batalhando um trocado.
Retornamos no sentido da Catedral de São Bento e avançamos em direção a rua São Bento. Nosso objetivo agora era ver a cidade de São Paulo dos 161,22 metros de altura do edifício Altino Arantes mais conhecido com Prédio do Banespa. E assim fizemos após um longo tempo na fila. A vista era deslumbrante, podíamos ver os locais que tínhamos visitado anteriormente e mais a Serra da Cantareira que mais parecia um imenso muro a proteger a cidade. Cinco minutos cronometrado pela funcionária do prédio. Tempo bastante reduzido para explicações e reflexões sobre o percebido.
Dali, continuamos nosso percurso até o Largo do Café, ainda na rua São Bento.  Paramos para tomar um café com bolo. Depois seguimos até a Praça do Patriarca, vimos a Prefeitura Municipal de São Paulo, olhamos o Vale do Anhangabaú e o Teatro Municipal de cima do viaduto do Chá. Ouvimos mais explicações sobre o conjunto paisagístico pela professora Márcia e depois seguimos em direção a Faculdade de Direito.
A fachada da Faculdade de Direito é bastante rica em detalhes. Nos passa uma sensação de imponência. Ali estudaram muitas figuras históricas importantes como Rui Barbosa e o poeta ultrarromântico Álvares de Azevedo.
Havia mais um lugar onde a professora Márcia queria nos levar. Era o centro comercial dos japoneses conhecido como Liberdade. E para lá seguimos.
O dia estava chegando o fim e os estabelecimentos comerciais estavam todos fechando. Havia muito ambulantes pelas calçadas ali. Uma mulher, que mal falava o nosso idioma, com seu bebê no colo, estava sentada sobre uma manta estendida no chão vendendo alguns produtos.
Em seguida, seguimos para Estação Liberdade. Era o fim de nosso trabalho de campo com a professora Márcia Pimentel.

As impressões do centro da cidade foram bastante marcantes. A condição humana objetivada. A simplificação do viver na cidade parecia ser unicamente ganhar dinheiro para sobreviver. O vazio de nossas vidas preenchidas por essa ilusão do consumismo que consumia o melhor de nossas vidas. A desigualdade tão brutal e imensa quanto o tamanho dessa metrópole. Meus ouvidos estão estourando ao som surdo desses gritos desesperados que essas ruas emanam. No apanhar do metro meus sentidos tentam se estabilizar. Pois não faz sentido chorar quando a realidade é infinitamente superior à dor.

 Texto e fotos: Walter Rodrigues.

Esta postagem faz parte dos relatos das experiências de um estudante paraense em São Paulo em ocasião de um intercâmbio feito entre os cursos de Geografia da UFPA/Belém e o curso de Geografia da USP/Butantã. As postagens serão equivalentes aos dias vivenciados, como numa espécie de diário de bordo. Os textos se propõem a ser sintéticos e informativos. Dessa forma, objetivamos gerar resultados e informação sobre essa interessante modalidade de aprendizado partindo da percepção do estudante sobre o novo mundo que se desvenda diante de seus sentidos diariamente. No total serão 30 dias em São Paulo, morando no Condomínio Residencial da USP, o CRUSP. 
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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Trabalho de Campo no Parque Estadual de Campos do Jordão, Estado de São Paulo


Hoje pegamos a Marginal Pinheiros, subimos até a Marginal Tietê e em seguida chegamos na Rodovia Presidente Dutra. Nosso destino: o município de Campos do Jordão. Embora o resfriado tivesse me apanhado de jeito naquela brusca mudança de clima em Sampa, havia uma missão a ser cumprida. Um trabalho de campo sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Márcia Pimentel, da Faculdade de Geografia da UFPA, pela missão PROCAD/Casadinho.
O município de Campos do Jordão fica há 167 km da capital São Paulo numa altitude de aproximadamente 1628 m acima do nível do mar, mais especificamente na Serra da Mantiqueira, no médio Vale do Paraíba. É considerado o município brasileiro mais alto. Observação esta que nossos ouvidos rapidamente interpretaram ao entupirem na subida. Mas antes de chegarmos ao nosso destino, outras cidades do estado de São Paulo foram passando diante de nossas janelas. Assim, sem percebermos que saíamos de São Paulo, já estávamos dentro da cidade de Guarulhos.
A paisagem vai se modificando ao avançarmos a Dutra. Já não vemos tantos edifícios e as ocupações espontâneas de casas de até dois andares são observadas deitadas sobre os morros. Fábricas aqui e ali. Postos de gasolina e churrascarias. Pedágios que pareciam nunca terminar justificavam a qualidade da rodovia. Assim passaram as placas indicando as cidades de Arujá, Chácara Reunidas, São José dos Campos, Caçapava entre outras.
Fazendo a manobra em um trevo, deixamos a Dutra e seguimos para principal via de acesso a Campos do Jordão, a Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro.
À medida que subíamos, víamos cidades próximas como se estivéssemos as vendo da janela de um avião numa decolagem. Não demorou para ficarmos acima das nuvens. E quando tentávamos olhar para baixo víamos apenas nuvens grandes e densas que se estendiam até as encostas das cadeias montanhosas. Era como se estivéssemos voando para além de toda aquela realidade de concreto, ferro, trânsito, asfalto, metros que Sampa nos apresenta diariamente.
Logo na entrada da cidade um pórtico de madeira com o nome “Campos do Jordão” inscrito. Enfim estávamos ali.

A vegetação de Campos do Jordão é caracterizada por vegetação de mata e vegetação campestre. Sobressaí a Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como mata-de-araucária, que é a vegetação que mais se destaca na Serra da Mantiqueira. Sendo essa vegetação bastante notável em Campos do Jordão, a árvore araucária é o símbolo da cidade. Embora muito presente na paisagem da cidade, a araucária é uma espécie exótica, introduzida pelo homem, que se adaptou ao clima da Serra Mantiqueira. Diferente da Mata Atlântica que pode ser considerada nativa.

E isso, foi bastante observado no trajeto feito pelo centro da cidade até o Parque Estadual de Campos do Jordão, também conhecido como Horto Florestal. A professora Márcia escolheu a Trilha da Cachoeira, e seguimos por ela numa caminhada de 4.7 km observando e aprendendo mais sobre a vegetação local. Em seguida foi feito um pic-nic numa área reservada para isso no Parque e comemos uma deliciosa torta feita pela professora.
Depois saímos para passear pela área urbana da cidade. O estilo arquitetônico das casas de Campos do Jordão lembra bastante o estilo das casas da Suíça. Não é à toa que a cidade também é chamada de “Suíça brasileira”. Andamos por ali por cerca de uma hora observando o espaço. Sabíamos de antemão que aquele espaço era consumido e pensado para os turistas. O fluxo de pessoas e automóveis era intenso e, diferente do que Kamila e eu havíamos imaginado, não estava nem um pouco frio ali. Um sol de 30 graus fazia meu rosto arder fazendo-me forçar mais e mais o boné na cabeça.
Dali, voltamos para o carro da professora e depois de alguns minutos estávamos na Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro. 
No entanto, havia mais uma atração antes de chegarmos a Sampa. Um mirante, conhecido como Visão da Chinesa, que nos permitia observar todo o vale do Lageado numa visão de tirar o ar. O vale seguia até encontrar no horizonte as cadeias montanhosas. O que sentíamos era uma profunda sensação de paz e plenitude. A paisagem era deslumbrante.  Em seguida, retornamos ao carro e descemos a serra em direção a Sampa.


Texto: Walter Rodrigues
Fotos: Kamila Rêgo e Walter Rodrigues.


Esta postagem faz parte dos relatos das experiências de um estudante paraense em São Paulo em ocasião de um intercâmbio feito entre os cursos de Geografia da UFPA/Belém e o curso de Geografia da USP/Butantã. As postagens serão equivalentes aos dias vivenciados, como numa espécie de diário de bordo. Os textos se propõem a ser sintéticos e informativos. Dessa forma, objetivamos gerar resultados e informação sobre essa interessante modalidade de aprendizado partindo da percepção do estudante sobre o novo mundo que se desvenda diante de seus sentidos diariamente. No total serão 30 dias em São Paulo, morando no Condomínio Residencial da USP, o CRUSP. 
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terça-feira, 20 de agosto de 2013

COMUNICADO IMPORTANTE


Amigos de São João da Ponta e demais visitantes e apoiadores do projeto "Portal São João da Ponta a partir de narrativas orais". Sinto muito em informar que nossa página está fora do ar no seu antigo endereço http://saojoaodaponta.com devido alguns problemas técnicos. Mas felizmente estamos trabalhando para configurá-la neste novo endereço: http://historiaoral.com.br/saojoaodaponta
Algumas páginas ficarão indisponíveis por algum tempo. 
A página Acervo Digital de Memórias, lá aonde estamos armazenando e publicando as entrevistas em vídeo e áudio, estará funcionando normalmente no endereço: http://historiaoral.com.br/saojoaodaponta/acervodigital.html 
No mais, pedimos a compreensão de todos e gostaríamos de informar também que o livro de "Memórias de São João da Ponta" já está na gráfica da UFPA com previsão de publicação ainda esse ano!
Cordialmente, 
Walter Rodrigues.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

II Encontro dos Estudantes de Geografia do Amazonas

Participem do II Encontro dos Estudantes de Geografia do Amazonas, que ocorrerá entre os dias 25 e 28 de novembro de 2013, no Campus da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus.
Está aberta a submissão de resumos expandidos, conforme a segunda Circular do evento disponibilizada no site:http://eegam2013.wix.com/eegam


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Missão de estudos PROCAD/Casadinho é relatada diariamente em blog


O blog relata diariamente as experiências acadêmicas do estudante da graduação da Faculdade de Geografia da Universidade Federal do Pará - UFPA/Belém nas instalações da Universidade de São Paulo - USP/Butantã. As postagens serão equivalentes aos dias vivenciados, como numa espécie de diário de bordo. Os textos se propõem a ser sintéticos e informativos. Dessa forma, objetiva-se gerar resultados e informação sobre essa interessante modalidade de aprendizado partindo da percepção do estudante em missão de estudos sobre esse novo mundo que se desvenda diante de seus sentidos diariamente. No total serão 30 dias em São Paulo, morando no Condomínio Residencial da USP, o CRUSP.  
Os relatos fazem parte da missão de estudos PROCAD/Casadinho, que é uma iniciativa da CAPES/CNPq, que objetiva possibilitar a interação entre as instituições, consolidando, desse modo, redes de cooperação. Dentre as atividades do projeto está justamente o deslocamento de alunos da UFPA para São Paulo e de alunos da USP para Belém. Para saber mais sobre o PROCAD/Casadinho clique aqui.

Leia as postagens desses 30 dias em São Paulo no link a seguir:


VEJA AS ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES

1ª Semana


2ª Semana

30 dias em São Paulo - Dia 8

30 dias em São Paulo - Dia 9

30 dias em São Paulo - Dia 10

quinta-feira, 18 de abril de 2013

GEPPAM realiza palestra na Semana do Calouro da Geografia UFPA 2013



Aconteceu nesta manhã 18/04/2013, no Laboratório de Ensino de Geografia – LABENGEO, UFPA, a apresentação da palestra Educação Ambiental nas RESEXs de São João da Ponta e Mãe Grande de Curuçá – PA ministradas pelos bolsistas Walter Rodrigues, Mayara Mariano e Jonilcy Moreira. A palestra integrou a programação da Semana do Calouro da Geografia 2013 cujo tema desse ano foi “As transformações geográficas e a Amazônia num mundo globalizado” realizada pelo Centro Acadêmico de Geografia – CAGE.



Vejas mais fotos da apresentação em nossa fanpage clicando no link abaixo:
http://www.facebook.com/geppamufpa

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Fotos: Mayara Mariano (Geografia 2011) e Carlos Reis (Geografia 2013).
Texto: Walter Rodrigues (Geografia 2010).