Nos dias 20, 21, 22 e 23 de outubro de 2011 foi promovido pelo Grupo de Estudos Paisagem e Planejamento Ambiental - GEPPAM, o trabalho de campo para Floresta Nacional de Carajás no município de Parauapebas – PA, cujo os objetivos foram conhecer e explicar o modelo de Unidade de conservação FLONA para os alunos de graduação do Curso de Geografia integrantes do grupo e para o trabalho de campo da disciplina "Recursos Naturais e Meio Ambiente" do Programa de Pós-Graduação da Geografia (PPGeo/UFPA) ministrada pelo Prof. Dr. Carlos Alexandre Leão Bordalo e pela Prof.ª Dr.ª Márcia Aparecida da Silva Pimentel.
No dia 20 de Outubro, os alunos, ao longo da BR 316, BR 010 (Belém-Brasília) e BR 222 tiveram a oportunidade de conhecer a transformação na Paisagem, sobretudo com suas variadas formas de relevo e vegetação.
Já no dia 21 de Outubro, sob a orientação dos citados professores os alunos deixaram seus alojamentos e subiram a Serra dos Carajás, onde foram recebidos pelo Sr. Edenilson, representante do processo de Gestão e Educação Ambiental da Companhia Vale do Rio Doce na FLONA. Neste dia foram apresentadas, aos grupos e professores, algumas metodologias utilizadas pela empresa no que se refere à questão ambiental desenvolvida pela mesma, tais como a utilização de estufas que armazenam as mudas que são destinadas no tempo certo para a recuperação de determinadas áreas degradadas pela atividade de mineração, além da realização de trilhas ecológicas, como a “Trilha da Lagoa da Mata” para um contanto com a flora, solo entre outras características da biodiversidade da floresta amazônica, em especial a vegetação onde ocorre o afloramento rochoso de ferro, a “Canga”. Além de várias explanações sobre o comprometimento da empresa com a preservação e educação ambiental.
Depois, seguindo em direção a Mina de extração, houve uma parada na Central de Materiais Descartáveis – CMD da empresa. A CMD trata-se de um conjunto de galpões e equipamentos destinados a selecionar os resíduos sólidos produzidos pela Vale de maneira que os mesmos cause o mínimo de impactos possíveis ao meio ambiente, áreas para compostagem, aterro sanitário, entre outros espaços de destinação dos resíduos gerados pela atividade de mineração e do núcleo urbano de Carajás. Logo em seguida, o grupo seguiu para um mirante de onde se tinha uma visão privilegiada do processo de extração do minério, depois houve mais explicações dos professores e do representante do processo de Gestão e Educação Ambiental da Vale a respeito do processo de extração e por fim, o grupo foi levado para almoçar no moderno e bem estruturado restaurante da empresa junto aos seus funcionários. Depois seguiram para o Núcleo Urbano de Carajás destinado a moradia dos funcionários mais antigos e especializados.
No dia 22 de Outubro o grupo e os professores estiveram presentes no parque Zoobotânico da Vale, onde puderam ter um contanto com determinadas espécies da fauna e flora Amazônica. O grupo também estive presente na Estação Ferroviária de Parauapebas de onde o minério extraído pela Empresa Vale é transportado até o estado do Maranhão. Também puderam visualizar e aprender, através de caminhadas por alguns bairros da cidade de Parauapebas e respectivas explicações dos professores, diferentes formas de relevo, bem como suas várias formas de ocupação de acordo com a situação socioeconômica da população.
No dia 23 de Outubro o grupo também teve a oportunidade de conhecer uma pouco da cidade de Marabá, mais precisamente a Marabá velha, onde conheceram o rio Tocantins e suas margens que em períodos de poucas chuvas transformam-se em praias de rio.
O presente trabalho de campo serviu para unir as aulas teóricas ministradas pelos professores às práticas de ensino em campo tanto para os alunos da graduação como para os da pós-graduação do curso de Geografia da Universidade Federal do Pará.
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TEXTO: Gilmara Silva e Walter Rodrigues.
IMAGENS: Gilmara Silva.
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